Continua a verificar-se um déficit acentuado entre a procura e oferta de peixe de aquacultura na Europa. Portugal importa 90% do robalo e da dourada para consumo humano com origem em Espanha, Grécia e Turquia, cuja produção é, maioritariamente, de criação em jaulas offshore. A aquacultura massiva, com culturas intensivas em mar aberto e em jaulas de alta densidade, eficiente a nível financeiro, não observa, na maioria dos casos, os requisitos de uma produção sustentável, não respeita o meio ambiente e o bem-estar animal.

A NaturaFish fornece peixe português, proveniente de aquacultura sustentável.

As instalações da Empresa estão integradas harmoniosamente na reserva natural do estuário da  Rede Alvor Natura 2000. Os tanques foram escavados no solo, e os materiais  usados nativos. As instalações foram projetadas de modo a respeitar  a vegetação e vida animal locais, nomeadamente as espécies protegidas do Santuário de Aves Marinhas .

Os cabos aéreos foram removidos e substituídos por cabos subterrâneos e de superfície. Os tanques estão cobertos com redes para manter a segurança dos peixes e pássaros.

 Promovemos uma gestão eficiente da água e a renovação a 100% a cada 24 horas reduz o impacto no ecossistema As variáveis críticas, como qualidade, fluxo, renovação e oxigenação da água, são ativamente monitorizadas, geridas e controladas 24 horas por dia, 7 dias por semana.

As operações da NaturaFish promovem o equilíbrio do ecossistema. A água dos 19 tanques que compõem a produção é completamente renovada pelas marés. As águas da aquacultura libertadas para a Ria, são ricas em nutrientes fundamentais para o desenvolvimento das microalgas que, por sua vez, são o alimento dos crustáceos cultivados no estuário e fornecem nutrientes no topo da cadeia alimentar. O equilíbrio é mantido pela atividade simbiótica da criação de peixes e crustáceos no mesmo ecossistema.

O peixe cresce livre e naturalmente nos espaçosos tanques escavados no estuário. Os níveis de oxigénio são cuidadosamente controlados. A alimentação suplementar (além da alimentação viva fornecida naturalmente com a troca das marés) é automatizada, seguindo um plano cuidadoso que considera o tamanho, o estágio do ciclo de vida, o clima e o crescimento. Diferentes fórmulas de ração são utilizadas em resposta a diferentes riscos patológicos. A qualidade da água, principal motor da prevenção de doenças, é cuidadosamente monitorizada e garantida, pela  constante renovação. Os óleos essenciais são utilizados para tratar certas condições de saúde e tranquilizar os peixes, reduzindo o stress do manuseamento.

Para a colheita, são utilizadas técnicas especiais para reduzir o stress, diminuindo a liberação de adrenalina diminindo o sofrimento animal. Os baixos níveis de adrenalina contribuem também para melhorar a preservação dos sabores naturais e aumentar a vida útil.

A NaturaFish tem um forte compromisso com o uso de rações animais sustentáveis, liderando o desenvolvimento de um novo tipo de ração, em parceria com a Aquasoja. Adicionalmente, estão a ser implementadas fontes vegetais para alimentação e utilizadas fontes alternativas de ômega-3 e ácidos gordos. Além da alimentação suplementar, o peixe criado na NaturaFish beneficia de ração viva fornecida naturalmente com cada troca de marés, duas vezes ao dia. Esta combinação de ração suplementar e natural otimiza a saúde animal, tornando praticamente indistinguível o peixe de aquacultura do peixe selvagem, em qualidade, sabor, textura, cor e forma.

A atividade económica com maior impacto na região do Algarve é o turismo,  a sazonalidade característica dominante do emprego. A NatutaFish, consciente da importância de uma cultura de responsabilidade social , cria postos de trabalho de qualidade que, não só combatem a sazonalidade como a precaridade, abandono e fuga de mão de obra. A NaturaFish aposta em Inovação e Desenvolvimento estabelecendo parcerias com fornecedores, instituições de pesquisa cientifica e universidades.

Uma equipa diversificada de especialistas em biologia marinha, farmácia, nutrição e ciências oceânicas.